Abrindo portas
“Se você abre uma
porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar
observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande
passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras
portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber
quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros
e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se
aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a
cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem
se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e
generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e
severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a
multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não
são obstáculos, mas diferentes passagens!”
Içami Tiba
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