Bem-Vindo!

“O que quer que você faça ou aonde quer que você vá, deixe sua mente permanecer em seu coração."

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014



“Ser feliz é encontrar força no perdão, 
esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, 
amor nos desencontros.

É agradecer a Deus a cada minuto 
pelo milagre da vida.”

(Fernando Pessoa)



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014



O voo da borboleta

Hoje eu me encontrei...
Olhei para mim e não te vi.
Você não estava mais em mim.
Entendi que era eu, me despedindo de você...
de um sonho que acabou para mim...
de um passado que ficou para trás.
Sinto que é hora de voar...
Como uma borboleta, eu estou me desfazendo
de um casulo que me prendeu por um longo tempo...
Um casulo de sonhos que nunca se realizaram...
de longas esperas... por momentos que não vieram...
de desejos contidos... por um amor que não existiu...

Estou em metamorfose...
Mudança de sentimentos...
Metamorfose da alma... e do coração.
Me preparo para voar...
Me vejo ganhar asas...
Me despedindo de você...
Me despedindo da saudade...
Me despedindo do passado...
Me despedindo das lembranças...
e de tudo que senti.

Agora o casulo é seu...
Deixo para você todas as lembranças
da mulher que eu fui.
Deixo para você a saudade dos momentos...
a espera pelo que não veio...
os desejos contidos...
e o sonho não realizado...
é tudo seu...
Fique com todas as lembranças
da mulher que tanto te amou...
que te desejou com toda a força da alma...
e que foi tua, mesmo sem te ter...

Fique com tudo,
pois já não há mais lugar para isso dentro de mim...
Mudei... me transformei...
Metamorfose da alma...
Estou me libertando...
Me sinto pronta para voar...
Agora estou livre...
Livre de tudo o que me prendia ao passado...
Uma nova mulher surgindo dentro de mim...
Está sorrindo... está em paz... está feliz!

Eu olho para ela e vejo que sou eu!
Sou eu como antes...
Sou eu voltando...
Sou eu mesma...
De volta para mim...

Autoria: Lisiê Silva

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014




Algo em mim

Há algo em mim que não desaprende esse caminho.
Que segue, quando, aparentemente, eu paro.
Que continua a luzir,
mesmo quando eu tropeço nas minhas sombras.
Há algo em mim que me salva de mim.
Que me leva pela mão para brincar.
Para conhecer o que continua vivo e belo
além de toda e qualquer gaiola.
Além dos meus tempos de muda.
Algo que me mostra uma paz intensa e verdadeira.
Que não me deixa esquecer que continuo a ter asas,
mesmo quando eu não voo...

(Ana Jácomo)


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Todo dia é Ano-Novo!



“Há um tempo para plantar e outro para colher...
Que possamos cuidar melhor das sementes a nós confiadas!
Que  sejamos a promessa nova em nossas vidas!
O amor que contorna colorindo as vidas e a própria vida!
As surpresas de um amanhecer!
O sorriso de uma criança! O olhar terno de um ancião...
A esperança... O silêncio! O luar tecendo sonhos!
Eu e você... Você e eu e o mundo... Todos irmãos!
Um sonho realizado! Humanizado...
Feliz Ano Novo!”


sábado, 4 de janeiro de 2014


Das armadilhas todas

Há um banquete disponível e gratuito desde sempre para cada vida;
é só entrar no próprio coração, sentar-se à mesa, saborear e nutrir-se.
Mas, em geral, dirigimos de tal forma os nossos olhos 
para as iguarias que nos faltam 
que não nos sobra olhar
para reconhecer aquelas que já estão servidas.
Das armadilhas todas,
o foco na escassez é uma das mais autossabotadoras que existe.


(Ana Jácomo)


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014



No ano novo.

No ano novo, quero me encantar mais vezes. Admirar mais vezes.
Compartilhar mais amor. Dançar com a vida com mais leveza.
Quero fazer o meu coração arrepiar mais frequentemente de ternura
diante de cada beleza revista ou inaugurada.
Quero sair por aí de mãos dadas com a criança que me habita,
sem tanta pressa. Brincar com ela mais amiúde. Fazer arte.
Aprender com Deus a desenhar coisas bonitas no mundo.
Colorir a minha vida com os tons mais contentes
da minha caixa de lápis de cor.
Devolver um brilho maior aos olhos, aos dias, aos sonhos,
mesmo àqueles muito antigos, que, apesar do tempo,
souberam conservar o seu viço.
Quero sintonizar a minha frequência com a música da delicadeza.
Do entusiasmo. Da fé. Da generosidade. Das trocas afetivas.
Das alegrias que começam a florir dentro da gente.
Distanciar-me do que me afasta de mim
e aproximar-me mais do que realmente é deleite pro meu coração
e é capaz de acender lume nos meus olhos.


(Ana Jácomo)